“De momento temos um centro logístico que alberga também o armazém de tecidos, acessórios e produto acabado separado por cerca de 5km da fábrica, o que faz com que diariamente haja uma repetição de tarefas e de transportes entre o centro logístico e a fábrica”, contextualiza Mico Mineiro, em declarações ao T Jornal.
“O centro logístico foi criado em 2019 e o motivo pelo qual não se juntou a fábrica à logística desde o ínicio foi porque o investimento seria enorme. Então decidimos fazer o investimento de forma segura apenas em 2019. Cinco anos volvidos sentidos a estabilidade necessária para fazer a junção”, prossegue o chief operating officer (COO).
A principal vantagem apontada é a produtividade: “vai ser muito mais eficiente, muito mais produtivo, ao mesmo tempo que acredito que vai reduzir o número de erros de comunicação a par de um impacto muito menor no meio ambiente”, diz Mico Mineiro. A primeira linha será transferida até setembro deste ano, mas a conclusão total da obra está prevista para dezembro de 2025.
Questionado sobre o ano de 2023, Mico Mineiro diz que foi “um ano extraordinário, com mais movimento de faturação”, o principal motivo apontado é a vontade das pessoas de recuperarem o que perderam durante o COVID. “As pessoas tiveram oprimidas durante 2020 e 2021, em 2022 as vendas dispararam, o turismo disparou e 2023 continuou essa tendência”, diz.
Os principais mercados da empresa são Europa e América do Norte, repartidos 50% -50%. O objetivo para 2024, é que seja um ano de consolidação de resultados e de parcerias. “O ano de 2024 arrancou com alguma calma”, avança Mico Mineiro.